A noite em Évora foi dos novos Talentos

Uma noite onde quase tudo correu de feição.

O que me deixa realmente satisfeita é pensar que o futuro da nossa festa está garantido.

E se dúvidas houvessem, ontem ficavam desfeitas.

Abriu praça Joaquim Bastinhas, igual a si mesmo andou alegre e certeiro na cravagem dos ferros. Como é seu apanágio, culminou a sua lide com o seu famoso par de bandarilhas.

António Telles, ao seu estilo clássico, cravou bons ferros e soube entender o seu oponente, o que alegrou o público.

Rui Fernandes ficou com a “fava do bolo”, um toiro que se adiantava  e que em nada facilitou a lide, ferros falhados e toques na montada, foram o mote!

João Maria Branco abriu a segunda parte da corrida e não podia ter sido de melhor maneira, alegre, certeiro na cravagem, entendeu bem o passanha que lhe coube em sorte, e o público levantou-se do lugar para aplaudir o ginete de Estremoz.

Mateus Prieto não deixou o público Éborense ter  vontade de se sentar, uma porta gaiola para abrir a lide e 2 ferros de violino e um palmito para terminar. Uma lide alegre, e a chegar ao público que vibrou com Mateus.

Para terminar a noite com chave de ouro, Jacobo Botero, o mais recente cavaleiro de alternativa, esteve grande. Uma sorte gaiola  para abrir a sorte e dois ferros de violino para culminar mais uma lide que novamente não deixou o público sentado.

Pelos Amadores de Évora, valentes pegas e brindes emotivos.

Gonçalo Pires e Dinis Caeiro ao primeiro intento, Rui Gomes ao terceiro intento, João Pedro Oliveira ao primeiro intento, João Madeira ao segundo intento e o Cabo António Alfacinha ao primeiro intento.

¾ fortes de público e uma noite de toiros que deixa saudades.

Maria Mil-Homens