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Toiros e Festa Brava

 

O Porta Dos Sustos vem por este meio esclarecer os seus amigos e leitores.
Como é do conhecimento público, o site Porta Dos Sustos é um projecto com o propósito de divulgar, defender e promover a festa brava.

Projecto este idealizado e realizado inicialmente pela Orgulhosamente Aficionada Maria João Mil-Homens (eu) que estava já anteriormente e continuo ligada a um projecto do qual igualmente me orgulho, os Aficionados de Portugal (blogue e página do Facebook, com já 3 anos). Projecto com o qual. eu já assistia a todas as corridas de toiros que me eram possíveis para fazer a cobertura fotográfica. 

Sou desde tenra idade apaixonada por este mundo, fui desde pequena habituada a assistir a corridas de toiros, estar nos curros, etc. dado que o meu tio, um embolador que todos conhecem (José Paulo) e já seu pai (também meu tio) exercia a mesma profissão. Por este motivo e porque tanto o meu pai como alguns familiares o iam ajudar no seu trabalho, eu ia quase sempre acompanhar, junto da minha Tia e minha Mãe.

Não caí propriamente neste mundo, por ser giro e "bem" ou chique! Até porque as minhas origens são bastante humildes. 

Nunca antes tinha "entrado" neste mundo, porque senti alguma resistência por parte de alguns familiares, que diziam ser um mundo só de homens. 

Alguns (bastantes) anos mais tarde e quando se começou a falar mais intensamente dos anti-taurinos, achei que tinha o dever/direito de fazer alguma coisa, pois sentia-me revoltada e não achava justo que outras pessoas por terem ideologias diferentes das minhas e de outras pessoas que gostam da Festa como eu, tivessem o direito de acabar com uma Festa com tamanha história e tradição. 

Foi então que me juntei com um Amigo de Infância (Rui Almeida/Gramas) e criamos ambos os Aficionados de Portugal. 

Mais recentemente senti necessidade de fazer mais e nessa altura lembrei-me de criar um site, ideia que de imediato expus a um senhor que conheci exactamente na Defesa da Festa Brava, num debate, num conhecido programa de televisão na TVI, falo de Armando Jorge Teixeira, um Senhor que imediatamente Admirei e com quem julgo ter construído uma relação de Amizade, verdadeira, pura e sincera. 

Nessa altura, tudo ainda estava muito apenas nos meus sonhos/pensamentos, escutei sempre muito atentamente todos os conselhos e ensinamentos que me deu. Ajudou-me tanto na escolha do nome do site, como até na escolha da imagem de marca do site (deixo aqui também o meu agradecimento público a Rui Paim Das Neves).

Pus mãos à obra e comecei a construir o site. Mais tarde e sem um convite formal, juntou-se a nós a Dra. Patrícia Pinto Figueira. E assim demos início a este meu sonho. Como em qualquer equipa, houve assuntos que discordámos e outros em que estivemos de acordo. 

Porém nesta última semana, coloquei no site uma notícia de caris pessoal sobre um forcado que por infortúnio, ao pegar um toiro na Praça do Campo Pequeno, foi colhido, tendo ficado tetraplégico (Nuno Carvalho - Mata). 
Este mesmo forcado que eu muito admiro pela garra e força que mostra ter, moveu milhares de pessoas numa onda de solidariedade, na qual eu me incluo e participei. 

Esta mesma notícia foi por mim retirada de um meio de comunicação Social Nacional (C.M.) e que fez, a par com outra notícia tão igualmente taurina, (Diego Ventura ter sido Pai), ser o segundo dia mais visitado deste tão jovem site. Fui de imediato contactada via SMS, pelo meu Amigo Armando Jorge Teixeira, que enquanto aquela notícia estivesse no site, suspendia a sua actividade no mesmo. Disse-lhe (também por SMS) que apesar de discordar, fazia então intenção de retirar a mesma do site, assim que me fosse possível. Patrícia Pinto Figueira de imediato me demonstrou o seu igual descontentamento, desta vez pelo chat do facebook, por não se identificar com este tipo de notícias. 

Fique incrédula, pois não podia acreditar que uma simples notícia embora de carater pessoal, de um tão valoroso forcado, seja motivo para desistir de um projecto,mas principalmente pela maneira impessoal como fui abordada. 

Mas e porque a idade também nos vai ensinando e porque não gosto de fazer nada com a cabeça quente e porque penso apenas com a minha cabeça, decidi esfriar e refletir sobre este assunto. 

Ao final do dia, não tendo conseguido chegar a casa antes das 23:30h, sou informada por um familiar que ambos teriam feito um comunicado público, na sua página pessoal do Facebook a informar a saída do site. 

Dadas as circunstâncias, nem me preocupei em retirar a dita notícia, pois eu não discordava dela. 

Desta maneira, resolvi vir públicamente prestar este esclarecimento para que não se especule. 

Foi este o único motivo pelo qual ambos saíram da equipa do Porta Dos Sustos. 

Resta-me aqui públicamente agradecer todo o trabalho e empenho (e foi muito)  que tiveram. 

O Porta Dos Sustos continuará SEMPRE com a sua missão, comigo Maria João Mil-Homens e com todos os leitores, que são quem faz com que todo este trabalho tenha sentido!

Não esquecendo nunca que este é um site amador, tudo farei para que o seu conteúdo seja do agrado geral. 

 

Maria Mil-Homens

Editorial 
O PORTA DOS SUSTOS é um site cuja finalidade é divulgar e defender a Festa, de forma amadora e fundamentalmente independente.
Pretendemos fornecer informação concreta e apoiar todos os participantes de modo a serem tratados de forma igual.
Não aceitamos publicidade paga, mas também pedimos que a vossa informação para nós seja concisa e rigorosa.
Para nós é um orgulho poder iniciar um projecto completamente novo e em que acreditamos plenamente. 

Será um trabalho voluntário que certamente não irá a todos os locais onde haja tauromaquia, mas tentaremos usar de qualidade na nossa informação.
Esperando o bom acolhimento por parte de todos os intervenientes e aficionados.
Em defesa da festa

 

15 Abril 2013


Porta dos Sustos
Maria João Mil-Homens

 

COMUNICADO

Editorial

Agora Granja...

 

Todos os dias o nosso “mundillo” sofre provações. Elas vem dos anti taurinos e também daqueles que vimos frequentar o meio, conhecidos e reconhecidos por todos.

Há poucos dias, falava-se à “boca pequena” que haviam empresários que deviam quantias pecuniárias ao FA (Fundo de Assistência) de épocas transatas e que esta época o FA iria “vetar”, isto é, impedir estes senhores, pseudo-empresários de continuar a arrogar-se do nome de empresários taurinos e dar festivais e espetáculos tauromáquicos sendo devedores, caloteiros!

 

Como é hábito, foi enviado por nós um pedido de acreditação por email, para fotografar o festival, obtendo no mesmo dia uma resposta do presidente da Junta de Freguesia (Exm.º Senhores.Conforme solicitado, informo que estão disponíveis duas acreditações para a senhora fotógrafa Maria Mil Homens e para um senhor cronista. Com os melhores cumprimentos, Francisco Branco Presidente da Junta de Freguesia).

Eis pois que, a nossa diretora liga para a Junta de Freguesia da Granja a fim de confirmar a acreditação para o festival, e lhe é transmitido que a JUNTA de FREGUESIA nada tem a ver com isso, mas sim o SR. Florindo Ramalho. Ligou para o dito sr. “empresário” que lhe transmitiu que as credenciais eram vendidas pela quantia de € 15,00 (quinze euros).

Ora, não somos nem queremos ser fiscais do Estado Português, mas somos atentos, cidadãos que ouvimos noticias e lemos jornais.

Ora todos os bilhetes vendidos em espetáculos tauromáquicos são sujeitos a IVA. As senhas afetas à imprensa não pagam IVA, ora ao cobrar esse valor por creditação, está alegadamente o empresário a fugir ao pagamento do IVA.

Quando mais corretos deviam ser em tudo o que gire à volta da FESTA brava, mais pseudo-empresários surgem, munidos das maiores aldrabices, deixam um rasto vasto e alargado de calotes por onde passam. Fragilizando mais o bom-nome e defesa da FESTA.

Quando órgãos da imprensa escrita e fotográficas tem de pagar para divulgar e fazer chegar ao público a Festa brava, promovendo-a e aos seus intervenientes, quando se usa abusivamente o nome duma Junta de Freguesia como entidade promotora dum Festival, quando não se paga ao Fundo de Assistência que é para muitos o ultimo reduto de sustento de quem já participou e elevou o nome da Festa Brava.

Devemos refletir, e pensar seriamente se é este o caminho que queremos que a FESTA brava siga.

Se pelo contrário queremos que sempre e em todo o lado que se fale da festa brava seja de forma nobre. Com a mesma nobreza e verdade com que os toireiros e forcados enfrentam o toiro, com arte, coragem e nobreza, ou pelo contrário, cobardemente deixemos todos, FA, APET, que casos como este continuem a acontecer, época após época de forma cíclica sem que ninguém teca um comentário em praça pública ou tome alguma medida.

Como escreve muitíssimo bem o cronista Miguel Alvarenga, “assim vai a nossa festa” e “já que os outros calam, nós falamos…”

A titulo pessoal, digo que não irei à Granja! A minha consciência e lealdade para com todos os que andam na festa de forma digna e nobre não mo permite.

Já que todos calam, eu pelo menos não pago para ver a FESTA que tanto amo na mão de pseudo empresários com calotes!

 

José Dias

1 de Março 2014

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