Foi num cenário de casa cheia que teve lugar a já tradicional corrida na Benedita. Comemorou-se o vigésimo quinto aniversário dos Bombeiros Voluntários da Benedita, que voltaram a primar pela boa organização.
O espetáculo foi entretido, onde se destacou Filipe Gonçalves, com duas actuações redondas. Foi lidado um curro da Casa Avó (Era 0), bem apresentado, embora alguns justos de forças mas, no geral, excelentes colaboradores dos toureiros. O último mereceu chamada e volta à arena do ganadero.
Sónia Matias que disfruta na Benedita de grande popularidade, toureou com raça e pinceladas de arte. No seu segundo, esteve irregular, dignamente não dando volta à arena.
Ana Batista esteve em excelente nível no primeiro toiro, chegando às bancadas. Inexplicavelmente, o director de corrida decidiu não conceder música, mais que justa, e que o público pedia com insistência. No seu segundo, e uma vez que este se lastimou na mão direita, ao seu segundo ferro, o que não permitiu o luzimento desejado. Escutou música e deu volta à arena.
Filipe Gonçalves esteve muito bem, com duas actuações redondas. Chegou ao público, que não lhe regateou aplausos. Terminou a sua actuação cravando dois bons pares de bandarilhas, ao segundo do seu lote, ante a alegria popular.
Em praça estiveram os grupos de forcados amadores das Caldas da Rainha, que comemoram este ano o seu vigésimo aniversário, e de Coimbra. Os toiros não dificultaram o seu desempenho, pelo que houve cinco pegas à primeira tentativa e uma ao segundo intento. Foram solistas, pelo grupo aniversariante, Vasco Félix da Costa, José Maria Abreu e António Galiano, e pela cidade do conhecimento, Nuno Cruz, José Freire e João Silvério.
Dirigiu a corrida o Sr. Tiago Tavares, que teve excesso de rigor, ao não conceder música à cavaleira de Salvaterra de Magos. Foi assessorado pelo Dr. Jorge Moreira da Silva.
Matámos saudades de uma casa cheia!

PPF

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