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Madrid: Despedida de João Moura em Espanha

Com casa esgotada despediu-se no sábado em Madrid o Maestro João António Romão de Moura.
O homem põe e Deus dispõe ...   O ditado é bem antigo. Corrida de grande expectativa para ver o homem que foi o percursor do toureio moderno e que escreveu com letras de ouro uma carreira curtida por todos os cantos do mundo taurino.
Recordamos que é o génio de Monforte o estrangeiro que mais vezes saiu pela porta grande de Madrid. Nove vezes…. É obra!
Todo o "novo toureio" a cavalo teve o seu berço em Monforte.  Ali "beberam", entre outros, Pablo H. Mendoza que hoje é um figurão do toureio e que isso mesmo mostrou em Madrid.
Não vale a pena falar na má, muito má maneira, que matou o seu segundo. Ao fim e ao cabo o seu calcanhar de aquiles foi sempre a utilização do rojão de morte.
Moura não merecia ter acabado a sua brilhante carreira em Espanha de forma tão pouco agradável. Mas.. o homem põe e Deus...
Na lembrança  ficará sempre a imagem idolatrada do Niño Moura que Espanha se habituou a aplaudir e respeitar.  E isso notou-se quando no final da lide do toiro da despedida, lhe guardou um silêncio de respeito profundo.
Obrigado Maestro pelas alegrias que me deu a mim e a muitos dos seus seguidores, alguns dos quais marcaram presença significativa na tarde de sábado.
Pablo, voltou a mostrar porque é um figurão do toureio mundial.  Duas lides correctas em excelente plano tiveram como prémio uma orelha no seu segundo com forte petição de segunda.
Outro do atractivos da corrida era a "alternativa" e confirmação da mesma de Miguel Moura.
Muito nervoso no toiro de doutoramento, esteve irregular a cravar e a matar.
Bem melhor esteve no seu segundo onde teve petição, acabando por dar volta à arena muito
aplaudida.
Os toiros de "Los Espartales" de jogo e apresentação diversa, não foram desta vez os colaboradores desejáveis para os toureiros.


AJT


(ver galeria fotográfica)

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