A empresa Toiro + apostou na Praça da Terrugem. Com um cartel diferente e inovador para os aficionados alentejanos. Composto por jovens que estão a dar que falar no nosso toureio.

Filipe Gonçalves, António Maria Brito Paes e Tiago Carreiras. Para pegar reses de António Charrua, estiveram os Grupos dos Amadores de Lisboa e São Manços.

O público aderiu e encheu 2/3 da praça da Terrugem.

 

No início da Corrida foi feita uma homenagem ao falecido Sr. António Folgado, mais conhecido por Baguinho, Sr. que foi um grande amigo e seguidor do grupo de Forcados de S. Manços, e um grande dinamizador da tauromaquia.
Olé à empresa Toiros + pela acção!

 

O espectáculo foi abrilhantado com a actuação do "Fado Marialava" antes do seu início, e durante o intervalo.

 

Filipe Gonçalves (que foi o vencedor do prémio em disputa para a melhor lide) chegou ao público como aliás nos vem habituando, com o seu cavalo a bater palmas e galopes a duas pistas pelas tábuas. Filipe Gonçalves esteve bem no seu primeiro, mas foi com o seu segundo da noite que chegou o triunfo.

 

António Maria Brito Paes só teve oportunidade de lidar um toiro. Já que o quinto e seu segundo da noite, partiu um pitón ao bater nas tábuas enquanto Brito Paes trocava de montada, tendo gerado alguma confusão entre público, toureiros e director de corrida, acabou por ser recolhido. Dado que diz no regulamento: “Artigo 40º Rês inutilizada 1 - As empresas não têm obrigação de fazer correr mais reses do que as anunciadas, nem são obrigadas a substituir alguma que se inutilize durante a lide. 2 - Neste último caso, o lidador a quem competir a rês inutilizada perde o turno, como se a tivesse lidado até ao fim.

Para evitar o burburinho que se gerou na praça, a empresa deveria ter comunicado ao público esta informação. Agostinho Borges, que dirigiu e bem esta corrida, tomou a decisão mais sensata e correta.

Voltando à lide de Brito Paes, teve uma lide que foi de menos a mais. Citou de largo, entrou de frente e cravou bons ferros. Actuação menos popular entre o público mas Brito Paes esteve muito bem e sempre fiel ao seu toureio.

Tiago Carreiras na lide do seu primeiro toiro cravou bons ferros e teve alguns adornos onde recorreu sucessivamente a piruetas á frente do toiro. Esteve muito bem no primeiro mas mais irregular e inseguro frente ao segundo que se parou a meio da lide. No final desta mesma lide, Tiago Carreiras optou e bem por não dar volta a arena.

Pelas pegas, todas elas à primeira tentativa, pegaram pelo grupo de Lisboa João Luz e Manuel Guerreiro. Nuno Leão, João Fortunato (que venceu o prémio para a melhor pega) e Pedro Galhardo foram os solistas pelo grupo de São Manços. Derivado ao facto do quinto toiro ter sido recolhido e não ter havido pega para o grupo de Lisboa, o grupo de São Mansos convidou quatro elementos do grupo de Lisboa para se juntarem a eles nesta última pega, não tendo contado para o do prémio em disputa.

 

Os Prémios em disputa foram entregues e bem pela empresa aos vencedores, tendo o público mostrado o seu agrado nos eleitos vencedores.