top of page

VIRAM-SE TOIROS

Perante meia casa, entendeu o júri, composto pela Tertúlia Eborense, atribuir o troféu Bravura, ao exemplar da Ganadaria Veiga Teixeira, que, para além de meter a cara baixa no capote, humilhando, perseguia o cavalo  com fiereza, o que por si só não teria chegado se não o tivesse feito durante toda a lide, de forma constante e ritmada. No que à Apresentação respeita, foi atribuído o prémio ao Lavado, da ganadaria Passanha, um toiro com pouca cara e muita badana.
Quanto às lides a cavalo, abriu praça o Maestro da Torrinha, com uma primeira lide com alguns desacertos, no que à ferragem respeita, “emendando a mão” no seu segundo, com ferros bem cravados e com uma brega mais alegre, cravando ao estribo. Não deu volta à praça, após a lide do seu primeiro, fazendo jus ao epíteto de Maestro da Torrinha!
Luís Rouxinol esteve em excelente plano, destacando-se claramente na sua primeira lide, perante o seu oponente do Pedrogão, do qual soube tirar o melhor partido. Nas duas lides cravou ferros ao estribo e desenhou sortes muito bem rematadas.
João Salgueiro teve duas lides agradáveis, com pormenores muito interessantes, estando mais a gosto no seu segundo toiro, com um ferro ao estribo digno de nota, com o qual escutou música.
No capítulo da forcadagem, foi mais uma tarde de pegas valentes. Pelo grupo de forcados amadores de Évora, pegou João Pedro Olveira, à segunda tentativa, e José Miguel Martins e Ricardo Sousa, ambos ao primeiro intento.
Por Montemor, foram caras Francisco Maria Borges, que consumou uma pega belissima e de muita galhardia, João Caldeira, os dois à primeira, e Manuel Ramalho, que consumou a sua pega à segunda tentativa.
Dirigiu  e bem a corrida o Sr. Ricardo Pereira, assessorado pelo Dr. Carlos Santana.


PPF

Foto: Hugo Teixeira

bottom of page