​Foi perante cerca de um quarto de casa que se realizou no passado sábado a corrida da feira da Moita. Lidou-se um curro da ganadaria Palha, com boa apresentação, mas no geral a transmitir pouco.
António Telles, no seu primeiro, não teve matéria - prima para fazer mais do que uma lide regular cravando a ferragem no seu sítio. No seu segundo, que durante a lide evidenciou irregularidade na investida, esteve mais acertado: citou de praça a praça, pisou os terrenos do seu oponente, obrigando-o a investir. A ferragem foi bem conseguida.  
Vítor Ribeiro regressou às arenas após um ano de ausência e ainda bem que o fez! Reapareceu na Moita com ganas de triunfo e executou duas lides alegres e com raça, tendo estado em melhor plano no segundo da ordem, citando de praça a praça, cravando a ferragem da ordem com correcção. Bemvindo Vítor Ribeiro!
Gilberto Filipe teve uma tarde regular, sem grande inspiração. Esteve melhor no seu segundo, no qual deixou ferros bem colocados, num Palha que não se mostrava minimamente interessado no cavalo, nem tão pouco em sair de tábuas o que dificultou o labor do cavaleiro da Atalaia.
De realçar que a corrida decorreu a muito bom ritmo, com os cavaleiros a não prolongarem excessivamente o tempo de duração das lides, sem ferros extra que às vezes ninguém pede a não ser os próprios…
Quanto às pegas, abriu praça o grupo de Vila Franca de Xira, que pegou o seu primeiro à segunda tentativa, por Bruno Casquinha, e os outros dois por Márcio Francisco e Rui Godinho, ambos ao primeiro intento. O Aposento da Moita pegou os seus dois primeiros por José Maria Bettencourt e Nuno Inácio, os dois à primeira tentativa, e por José Henriques, à segunda, que dobrou Diogo Gomes que saiu da arena lesionado depois de duas tentativas goradas de consumar a pega.
Dirigiu a corrida o Sr. Manuel Gama, assessorado pelo Dr. Carlos Santos.

​

PPF

​

​

​
 

​