Encheu-se de colorido e de público a praça primeira do país, para receber um cartel repleto de figuras e motivos de interesse: a alternativa do cavaleiro João Maria Branco, o início das comemorações do 30º aniversário da alternativa de Joaquim Bastinhas e a presença de um dos nomes maiores do rejoneio espanhol,  Pablo Hermoso de Mendoza.

Só faltaram mesmo toiros ....
Da Herdade da Pina, vieram “Passanhas” (in)sonsos, com peso, alguns com pouca cara, que pouco transmitiam e que tinham muito mais apresentação  que bravura.
Tivesse encontrado João Maria Branco outros oponentes mais voluntariosos, e as suas lides teriam tido outro brilho, tendo a sua alternativa sido ainda mais conseguida. O jovem cavaleiro que naturalmente sentiu o peso da data, teve duas actuações agradáveis, com claro destaque para a primeira, na qual a ferragem andou mais acertada e a brega mais bem conseguida.
Joaquim Bastinhas teve duas lides ao seu estilo. Exuberante, mostrando vontade e saber, chegou facilmente ao público , que não lhe regateou fortes aplausos nas duas lides.
Pablo Hermoso de Mendoza é um ídolo desta praça. Pôs de pé todo o público do Campo Pequeno, com duas excelentes exibições, onde se viram pormenores de brega de excelente nota, para além de ferros muitíssimo bem cravados. No entanto esteve uns furos abaixo daquilo que nos habituou.
No capítulo das pegas, as três do grupo de de Évora foram todas consumadas ao primeiro intento, por Ricardo Casas Novas, Manuel Rovisco e António Alfacinha, e pelos amadores de Alcochete, foram à cara do toiro Fernando Quintela, Ruben Duarte, que pegaram à primeira tentativa,  e Pedro Viegas, que consumou à terceira,  merçê de ter encontrado um toiro tardo na arrancada e que não queria sair de tábuas.
Dirigiu a corrida o Sr. Pedro Reinhardt, assessorado pela Drª Francisca Silva.

​

PPF