Perante um "casão", e em dia de São Pedro, Évora viveu uma noite de toiros à antiga …. Cavaleiros com ganas, toiros a investir e forcados galhardos com pegas vistosas.

Rui Fernandes teve duas lides distintas, em função dos oponentes que teve pela frente, melhor o primeiro, que possibilitou uma lide vibrante, com ferros bem cravados e a chegar às bancadas que o aplaudiram de pé, com vistosas batidas ao piton contrário. Mais reservado o segundo, Rui Fernandes não tirou dele o que seria desejável, não chegando ao nível da sua primeira actuação,  o que resultou numa lide menos conseguida,  com o cavaleiro a consentir alguns toques na montada, porém rematou com um bom par de bandarilhas.

Vítor Ribeiro teve também duas lides muito bem conseguidas, com uma boa série de curtos na primeira, de grande impacto, cuja única mácula terá sido somente ter consentido dois toques na montada. Fazia falta este Vitor Ribeiro.

O Principe da Torrinha esteve ao seu melhor nível, levando a alegria às bancadas com a sua classe e raça. Andou melhor no primeiro, e pareceu-nos que o seu segundo, o melhor da noite, teria algo mais para sacar, Mesmo assim, teve excelentes momentos e o público não foi parco em aplausos. Está num grande momento.

Jacobo Botero, embora pertencendo a outro “campeonato”, a sua actuação não destoou da dos seus companheiros. Está num elevado plano de evolução. Esperamos em breve vê-lo lidar dois toiros.

Na comemoração do seu 50º aniversário, os elementos do Grupo de Évora foram profetas na sua terra. Foi uma noite de glória e de festa, de tal forma que seria injusto destacar os solistas. Parabéns  e um forte Olé para o grupo de Évora!

Uma última nota para o excelente curro de toiros (mais um) enviado pelo Sr. Joaquim Alves, que justamente foi chamado à arena no último toiro.

Dirigiu bem a corrida o Sr. Agostinho Borges, assessorado pelo Dr. Carlos Santana.

 

PPF