Em noite amena, e com ¾ fortes de casa, João Telles Jr, escreveu uma página importante na sua ainda curta carreira. Se no primeiro toiro já tinha chegado bem às bancadas, mercê de uma brega bem conseguida, no seu segundo o impacto foi ainda maior, com uma lide de verdade da qual se destacam dois curtos “impossíveis”, que puseram a praça em pé, a aplaudir com paixão. Nas duas lides teve pinceladas da arte que lhe corre nas veias! As duas voltas no último toiro, exigidas pelo público, foram mais que merecidas.
O que será necessário fazer mais para sair em ombros ….. ? Seja o que for, João Telles Jr merecia-o.
Rui Fernandes teve duas actuações francamente boas, com destaque para a segunda. Está um toureiro mais maduro e fez juz a essa sua condição, lidando bem dois mansos encastados que lhe saíram em sorte.
Esta não foi a noite que Diego Ventura almejou para o seu regresso às arenas portuguesas. Comunicativo, acabou a primeira lide com um excelente par de bandarilhas. O seu segundo toiro era um manso impossível, adiantando-se aos cavalos, o que não permitiu o luzimento que certamente seria desejo do toureiro. Honradamente, não deu volta à arena.
No capítulo das pegas, foram solistas, pelo grupo de Coruche, o seu Cabo, Amorim Ribeiro Lopes, que consumou à segunda tentativa, João Peseiro e Alberto Simões, ambos ao primeiro intento.
Pelo Aposento da Moita, foram à cara do toiro José Henriques, à quinta tentativa, Francisco Baltazar à segunda e Nuno Inácio ao primeiro intento.
O curro de toiros enviado da Galeana, mansos encastados, não foram os colaboradores ideais dos toureiros que tudo fizeram para agradar ao respeitável.
A corrida foi dirigida pelo Sr Ricardo Pereira.

​

Foto gentilmente cedida por João Costa Pereira

PPF