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Cabrestos -  Bovinos castrados e domesticados, que acompanham o gado bravo. Ajudam os campinos no maneio de campo na condução dos toiros ou na sua recolha na praça. Em Portugal, os cabrestos são em geral de raça mertolenga.
 
Cabresto da Guia -  O que se adianta aos outros. Comanda os outros sendo cuidada a sua preparação, para obedecer às vozes dos campinos.
 
Calçado - Toiro que tem membros com extremidades brancas.
 
Cambiar - Simulação de saída para um lado, que na realidade se vai vereificar por outro.
 
Campino - Guardador de reses bravas; até há pouco tempo uma das mais cotadas profissões rurais.
 
Capirote- Toiro com a cabeça e pescoço da mesma cor e diferente do resto da pelagem.
 
Capote- O mais antigo dos instrumentos de tourear, com origem directa no traje de vestir do mesmo nome, de que ainda hoje como atavismo persiste a gole; é em regra confeccionado em percal engomado e apresenta duas faces sendo que a exterior é magenta e a interior amarela; diz-se de passeio o capote em seda bordada em que os toureiros se envolvem para apresentação em praça.
 
Cara- O mesmo que testa e cornos.
 
Caraça -  Toiro com cor da fronte diferente do resto da cabeça.Careto O mesmo que Caraça.
 
Cardeno -  Toiro que se insere nos tipos de pêlos mistos e caracteriza-se por ter uma mistura de pêlos brancos e negros ficando com uma tonalidade acinzentada variável e inconstante.
 
Carocho -  Toiro com as pontas dos cornos quase juntas em cima.
 
Casta -  Qualidades e características bem definidas que singularizam um dado tipo de toiro; historicamente reconhecem-se as castas Vista Hermosa, Gijona, Navarra e Vasquenha, sendo que há quem considere como casta portuguesa o que em tempos remotos foi chamado “gado da terra”.
 
Castanheta -  Aplicação colocada no cabelo dos matadores e bandarilheiros. É um símbolo, uma lembrança dos tempos em que os toureiros deixavam crescer a trança, orgulho da sua classe que os distinguia dos demais, até à última tarde, cortando-a ritualmente na hora da despedida.
 
Castanho -  Toiro que se insere no tipo de pêlo uniforme e se caracteriza por ser castanho cor de tabaco.
 
Cavaleiro - Toureiro profissional que lida gado bravo a cavalo após ter obtido a alternativa; anteriormente foi amador e cavaleiro praticante.Cavalo (de toiros) - Equino de esmerado treino e ensino e com características físicas e temperamentais que permitem que os cavaleiros neles montados toureiem em praça.
 
Chicuelina - Lance de capa com origem no toureio cómico, que Manuel Jimenez “Chicuelo” popularizou nos anos 30 e que consiste num cite similar à verónica, mas em que o toureiro dá saída com a mão de fora, retirando o capote e rodando para o lado contrário à viagem do toiro, de forma a colocar-se para novo lance.
 
Chorreado -Toiro com listas verticais na pelagem.Cinquenho - Denominação do toiro de lide quando este tem cinco anos. Já é considerado toiro adulto.
 
Circular - Passe em redondo.
 
Citar - Chamar a atenção do toiro.Claro -Toiro de investida franca.
 
Colorau -Toiro que se insere nos pêlos uniformes e se caracteriza por ser avermelhado claro/não muito escuro.
 
Codilhar -Defeito de alguns toureiros, que, ao deixarem o cotovelo junto ao corpo, ficam impedidos de dar amplitude aos passes.
 
Cornada -  Ferida produzida por haste do toiro.
 
Cornamenta - Cornos dos toiros com as suas particularidades. O corno, propriamente dito, divide-se em cepa (base), pala (zona intermédia) e piton (extremidade).
 
Cornipasso -  Toiros com os cornos com as pontas para os lados.
 
Cornos acaramelados - Com a cor do açúcar, mais ou menos torrado.
 
Corrida - Festa táurica em que se lidam toiros.
 
Cortesias- Reminiscência dos tempos em que os fidalgos toureiros e as suas gentes cumprimentavam a corte e o público. Obedecem a regras definidas, que passam por romperem praça os forcados, seguidos dos toureiros a pé e pessoal menor de praça e campinos, entrando por fim os cavaleiros, que em ares de escola circulam em quadrantes pela arena, saudando o público. Mas corridas de toiros designadas por corrida à antiga portuguesa vêm também à arena os charameleiros, os pajens, os estribeiros, os porta-estandartes e os coches com gente de libré e postilhão, em cujo interior se fazem transportar os cavaleiros; vem também à arena a mula das farpas, assim chamada por carregar os caixotões que as transportam, conduzida por forcados de chapeirão, que consentem que o animal esteja em praça o mínimo tempo possível, considerando que é um animal indigno. Omnipresente na arena, montado em vistoso corcel, o neto recebe as ordens da direcção, que transmite à comitiva, as chaves dos curros (que deveriam estar simbolicamente encerrados para obstar a manifestações fraudulentas) e procede ao despejo de praça, funções, em suma, equivalentes às que ainda hoje desempenham em Espanha os “alguazis”. Resumindo, podem definir-se as cortesias como o desfile de todos os intervenientes no espectáculo, formando em frente à Presidência, em filas paralelas, deixando dois corredores em cruz, por onde os cavaleiros executam as "cortesias", fazendo deslizar os cavalos pelos "quartos" e cumprimentando o publico, trocando entre si as posições relativas e, no final, abandonando a arena, fazendo recuar os cavalos.
 
Crinalvo - Cavalo de crinas brancas.
 
Curro - Lugar onde se guardam os touros. Pode também referir-se ao conjunto de toiros destinados a lide em determinada corrida.
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